O Número Regente do dia 13 e o Arcano 13
Outrora designado pelo Arcano Sem Nome, tal era o medo e o pavor de verbalizar a temida Morte!
O esqueleto que com a sua foice, ceifa pernas, braços, cabeças, está a reunir todos os elementos base que constituem o corpo físico.
A imagem do esqueleto não simboliza a morte física, é antes a representação sublime do que é Primordial, já que é a primeira estrutura que se forma no ser humano e a última a desaparecer.
O 13 é um Número que exige um grande sacrifício àqueles regidos pela sua vibração.
Porém, antes de mais, convém lembrar a origem da palavra "sacrifício", que significa 'o acto de manifestar o sagrado'.
Portanto, antes de tirarmos conclusões precipitadas, reduzindo o sentido que geralmente se atribui a esta palavra, que é o de privação, voluntária ou não, de algo, é bom reflectir um pouco, mergulhando nas origens, por vezes, obscuras, das palavras.
O sacrifício que o 13 propõe àqueles que são polarizados pela sua energia, implica o afastamento, provisório, é certo, da sua espiritualidade. Uma espécie de negação necessária, a fim de nos podermos distanciar das Leis do Céu (Leis Universais) para poder conhecer e aprender acerca das da Terra.
A tarefa de reunir os elementos base primordiais é trabalhosa e por vezes penosa, porém, exige um certo grau de organização mental, emocional e física, para que cada um possa edificar-se ou construir algo no plano material, visível.
Porém, é preciso ter em conta que toda a construção nesta fase da vida será perecível, como toda a matéria é. Assim que os objectivos estejam cumpridos e tenham servido o seu propósito é tempo de largar, de deixar de ir, de “MORRER” para essa construção!
E com isto, com esta experiência, tem início novo ciclo: por um lado, pode-se sempre recomeçar e por outro lado é tempo de compreender o verdadeiro significado de desapego – o de morrer constantemente para o passado, para o que foi feito, para o que foi dito, para quem fomos ou para quem desejávamos ser!