7 - Regente Numerológico de Março 2020
Imagem: Erin Song
Março 2020 - Um mês governado pelo Número 7
"Quando os autores modernos descrevem a paisagem da alma de nosso tempo, surgem de quando em quando palavras como distanciamento, solidão e isolamento. Distanciamento entre o ser humano e a natureza, distanciamento entre os seres humanos, distanciamento entre o ser humano e ele próprio." Achim Eckert in O Tao da Cura |
O curso energético deste mês de Março, fluindo como um rio que recebe diversas influências energéticas (como por exemplo a do Número 4 que governa o ano 2020), corresponde ao Número 7.
Este Número, que governa, influencia e disponibiliza a sua energia, de forma abstracta, naturalmente, coloca-nos em posição de aprender e evoluir acerca dos temas que com ele se relacionam directamente: Introspecção/Isolamento, Meditação/Dispersão, Reflexão/Descontrolo, Calma/Euforia, Passividade/Fanatismo
Observemos então de que forma podemos aproveitar esta energia ao mais alto nível na nossa vida e como podemos aplicar os seus princípios.
Em primeiro lugar devemos considerar a energia deste mês (assim como dos restantes) como estando enraizado na energia do 4 (Número regente do ano 2020) para compreender que o elemento que tudo une ao longo deste ano é, sem dúvida, o elemento Terra.
Precisamos da força desta vibração particular para poder cruzar este mar de caos que se instalou nas nossas vidas e determinar uma direção.
Então, posteriormente já será possível focar-nos em tudo fazer, para não nos desviarmos da meta inicialmente traçada, excepto para ajustar as velas aqui e ali, atracar em portos seguros para reabastecer o navio e depois seguir viagem sem nos determos demasiado em lugares incertos.
O 7 é uma frequência fortíssima e muito intensa, que para muitas pessoas é sinónimo de passividade, lentidão ou mesmo apatia, mas isso não passa de uma grande ilusão e de uma crença tola.
Na verdade, não existe Número ou força da natureza que tenha tal significado ou atributo. O que sucede é que existem diferenças na forma como as frequências vibram, umas são mais lentas, ou se preferirem mais demoradas, e outras são mais rápidas e incisivas. Isto não é o que sucede quando tocamos um qualquer instrumento de cordas? A vibração das cordas (ou dos acordes) é mais demorada ou mais rápida, dependendo da forma como se toca.
Assim, o 7, nada tem de apático ou de passivo, nós é que nos tornamos apáticos ou passivos, letárgicos e dormentes, etc., dependendo da forma como vibramos internamente, quer quanto ao conteúdo, quer quanto à qualidade da nossa essência, sendo que isso é apenas a manifestação ou a consequência da nossa falta de interesse em conhecer a nossa natureza interna.
Deixamo-nos ir ao sabor da maré, sem rumo, sem direcção, sem vontade, não querendo investir em nada de profundo e duradouro (trabalho interior, relacionamentos, etc.), compromissos que exigem demasiado esforço para aqueles que querem comprar tudo feito, incluindo a sua própria evolução espiritual, perdão ou qualquer outro aspecto que dignificaria a sua espécie.
Portanto, o 7 coloca-nos de imediato, frente a frente com estas realidades obrigando-nos a fazer um movimento interno preciso e constante (percebem agora porque é demorado?), a olhar profunda e demoradamente para a nossa realidade interna e a fazer ligações com aquilo que expressamos fora, com o que trazemos de dentro, para fora de nós.
Aquilo que fazemos, dizemos e expressamos é igual ou pertence à mesma frequência daquilo que sentimos, pensamos e decidimos que queremos fazer?
É esta uma das razões pelas quais precisamos de ter em conta o elemento Terra, pois através dele, poderemos colocar os nossos pés em terra firme, poderemos enraizar um pensamento, para que ele possa crescer e dar frutos, poderemos fortalecer a nossa vontade, poderemos criar foco e sustentá-lo naquilo que é importante e prioritário para a nossa vida, poderemos definir metas, objectivos e intenções. Tudo isto em conjunto, obviamente, com o elemento Ar que governa o 7, pois sem ele não haveria movimento, nem direcção ao nível dos pensamentos e das subsequentes acções.
Precisamos de aprender a meditar e a reflectir; aprender a pesquisar e a estudar e aprender a aplicar na prática os frutos que recolhemos das nossas meditações pesquisas e estudos, Caso contrário, de nada nos serve um conjunto de conhecimentos sem aplicação prática e sem uma fundamentada visão espiritual.
Este é um excelente momento para se aplicar o que se apregoa - e se somos bons a apregoar o que é bom para os outros!
A frequência do 7 pode ser vivida ou sentida entre momentos de acalmia ou euforia e passividade ou fanatismo. Teremos que ser cuidadosos e estar atentos aos diversos graus da manifestação desta energia através da nossa armadura física e espiritual. Lembrem-se que todos nós somos veículos, cabendo a cada um de nós a responsabilidade das nossas decisões, das nossas emoções e dos nossos actos. No fundo, trata-se de nos responsabilizarmos pela nossa própria vida e de acelerarmos a nossa maturidade em relação a questões básicas da nossa humanidade. São questões que já deveríamos saber de cor, que deveriam incorporar o nosso quotidiano, como o respeito, a educação, a entreajuda, a honra, etc., mas que ainda parecem tão distantes quando observamos os nossos comportamentos, quer a nível colectivo, quer a nível individual.
A inconsciência, fruto da ignorância que grassa no mundo é a raiz podre que nos afasta de nós mesmos, uns dos outros e da natureza. É preciso arranca-la pelo fundo, revolver a terra onde ela cresceu e nutri-la de novo com a semente do conhecimento e das boas práticas. A árvore cresce enraizada na terra e é a qualidade da terra, do ar, da água e da própria semente (o fogo) que irá determinar se essa árvore crescerá forte e saudável ou se pelo contrário será estéril e seca.
Como é a tua árvore?