O maior desafio deste mês leva-nos a observar a dinâmica que resulta da complexa dança entre a essência, a cúspide e o abismo, cujos regentes numerológicos são 11, 5 e 8, respectivamente.
Estes regentes, por sua vez, são o resultado da redução de 137 (= 11) de 158 (=14=5) e de 116 (=8).
Ora estamos perante a interacção de muitas variantes, de muitos e diferentes Números, o que nos leva a considerá-los a todos, mergulhando num vasto oceano de possibilidades e de oportunidades, mas também de obstáculos mais ou menos complexos.
Para este efeito, deixemos de lado algumas das variáveis ou perder-nos-íamos no meio deste gigantesco oceano, e, concentremo-nos antes na proposta deste mês que nos convida a regressar ao centro, ao ponto de partida do nosso ser, a partir do qual estaremos mais aptos a resgatar muitas partículas da nossa alma, que nos devolverão alegria de viver, alegria de ser e alegria de estar presentes na nossa missão, que em última análise nos incita a permanecer inteiros ainda que tudo à nossa volta se desmorone.
E talvez comece exactamente pelo Número que representa o abismo ou o ponto de maior profundidade no mapa de Outubro que é, precisamente, neste caso, o Número 8.
Este Número, redução de 116, mostra-nos onde se escondem as nossas maiores fraquezas e dificuldades ao longo do mês e que se fazem representar por uma ausência de vontade de colocar em prática aquilo que andámos a projectar fazer desde há mais ou menos tempo, pois isso dependerá muito do mapa pessoal de cada um. No entanto, e a partir de uma análise mais generalizada ou mais colectiva, poder-se-á afirmar que algo está por fazer, levar a cabo, ou terminar, no mínimo, desde 2015.
Na verdade, a sensação que muitos terão é a de que têm tudo para seguir em frente, mas algo sabota as suas intenções mais honestas. Portanto é caso para nos perguntarmos, se esse projecto, vontade, desejo, intenção, ainda é válido e se temos, ainda, um efectivo interesse em dar-lhe forma e estrutura.
Photo by Feliz Wegerer
Se permanentemente, os nossos planos (8 – Elemento Terra) se dissolvem (nas águas turvas das nas emoções (11:2 – Elemento Água), então é tempo de rever a nossa agenda individual e tentar alinhar os nossos planos com aquilo que o universo tem de alguma forma agendado para nós.
Se tudo ruir à nossa volta incluindo o nosso planeamento tão cuidadosamente desenhado anteriormente, nada há a temer. A única coisa que poderemos fazer é aceitar essa circunstância, e fazendo um pequeno movimento interno que implica força, coragem, determinação, enfim, resiliência, poderemos abrir-nos ao novo, ao desconhecido, inspirar e arregaçar as mangas para começar tudo de novo, plenos de criatividade e eficiência.
Por outro lado, surge o Número 5, regendo a cúspide, ou o ponto de máxima energia que poderemos sentir ao longo deste mês, que nos impulsiona para a frente, que nos incita a fazer diferente e que nos excita os sentidos, a vontade, o desejo e nos incendeia com os Fogos da Liberdade. Movidos por esse Fogo tenderemos a soltar as amarras que nos prendem ao fundo do abismo, ao fundo de nós mesmos, mas que sem o sabermos, nos impedem de ser quem nascemos para vir a ser.
Finalmente, a essência 11 perfumará o mês, sendo activada pela força do regente numerológico de 2018 que é também 11. Este Número que nos devolve a nós mesmos a cada momento, nos instiga a aproximar-nos da nossa realidade interna e nos mostra que somos luz e sombra, devolve-nos uma imensa capacidade de transformar aquilo que é obsoleto e desajustado nas nossas vidas em algo mais actualizado. No fundo, uma nova versão de nós mesmos, uma versão mais inteira, menos pesada, menos tóxica, mais alegre, mais capaz de morrer para o passado a cada instante, tornando a nossa bagagem leve e prazerosa, para que mais leve seja a nossa jornada.
O Número Natural, ou Regente Numerológico Natural, atribuído a este mês é 10, por se tratar do décimo mês do ano. Como 10, ele representa um mês de renovação, de regresso ao princípio, de recomeço. Mas afinal o que estamos a recomeçar? Para onde estamos a regressar?
Encontramo-nos novamente no ciclo pós colheita, o ciclo que sucede o Verão. Mas o Outono é uma estação muito especial, pois ela permite-nos recolher, escolher, guardar, conservar tudo o que colhemos, ao mesmo tempo que continuamos a colher, pois esta estação é rica em frutos e legumes próprios desta época: castanhas, nozes, avelãs, maçãs, marmelos, etc... Mas a nossa colheita não se refere apenas a alimentos, como sabem. Pego nesta imagem para ser mais fácil entender e porque a Natureza quando observada de perto, nos devolve tantas e tantas lições de amor.
Photo by Karolina Badzmierowska
Escolhemos sementes e guardamos as melhores para a próxima sementeira, conservamos frutas e legumes, fazemos compotas e doces, e começamos a acender as fogueiras pois as temperaturas começam a descer gradualmente (ou pelo menos assim se espera) preparando-nos para o inverno.
Mas Outubro tem um Regente Numerológico Universal (Número 21:3) que juntamente com o Regente Numerológico Natural (Número 10:1), nos irá dar uma ideia mais precisa da proposta do momento.
É através desta sinergia que compreendemos para onde estamos a regressar e que direcção é esta.
Assim, esta proposta consiste em colocar em retrospectiva, os 9 anos anteriores (2009 foi, tal como 2018 é, um ano 11). Também pode ser interessante olhar para o que estávamos a viver, ou seja, que desafios estávamos a sentir, e em que áreas, em Novembro de 2017, pois esse mês foi também regido pelo Número 21:3.
Da mesma forma que escolhemos as sementes podemos também escolher as experiências, ou as sínteses das mesmas, que nos devolvam qualidade, conhecimento, crescimento, amplitude e expansão da mente e do coração. Se é para guardar (na memória) que seja bom, que nos devolva alegria, que seja leve, que nos coloque um sorriso no rosto e que nos faça sentir emoções saudáveis capazes de nos tornar mais sábios, mais humanos, melhores pessoas.
Se é para conservar algo, que seja apenas o que nos desafia a transcender as nossas dificuldades, os nossos limites; que seja algo que nos permita desenvolver a paciência, a compaixão, a alegria, a generosidade, o perdão, nem que seja apenas connosco.
É que as principais características do Número 21 estão relacionadas com a capacidade que temos de colaborar e confiar em nós mesmos e de nos transcendermos.
A direcção somos nós. É tempo de virar para dentro, de regressar à unidade - ao centro do ser.
A energia vital é muito importante, daí ser necessário e importante reflectir acerca dos nossos recursos que não devem ser levados ao limite. Ir além das nossas forças e limites é algo que devemos evitar neste momento, embora a nossa energia esteja em alta e até fortalecida, não é boa ideia adoptar um estilo de vida com muitos excessos. O ideal é respeitar as horas de descanso, de refeições, de trabalho, etc.
Se queres mesmo "ver-te livre" do que te incomoda, experimenta olhar para dentro de ti e esforça-te para ver que aquele que consideras ser o teu principal inimigo dorme, na realidade, dentro de ti. Então, quando compreenderes que essa coisa peganhenta, como uma pastilha elástica, da qual te queres livrar, é uma parte de ti, chegarás ao ponto de partida. O único ponto desde o qual podes ver-te a ti mesmo, sem distorções para que possas escolher as sementes que pretendes depositar na tua terra sagrada, na próxima sementeira.
Talvez queiras transformar a pastilha elástica em algo melhor...talvez chegues à compreensão de ti mesmo, através das tuas emoções, se apenas te permitires sentir... talvez depois disso queiras apenas aprender através desses sentimentos... talvez um dia sejas apenas sentir... e talvez um dia sejas apenas um ser muito humano... que aprendeu a ser divino... ou será ao contrário?
Eva Veigas Numeróloga Transpessoal
publicado às 00:12
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É composto por 78 cartas ou lâminas, comummente designadas por Arcanos, os quais se dividem em 22 Arcanos Maiores e 56 Arcanos Menores.
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Os Arcanos Menores estão agrupados em conjuntos de 4 naipes, de 10 cartas numeradas de 1 (Ás) a 10, mais as respectivas Figuras da Corte (Pajem ou Valete, Cavaleiro, Rainha e Rei).
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Cada naipe corresponde a um campo ou esfera da vida humana: Paus (Fogo) - Esfera Espiritual; Copas (Água) - Esfera Emocional; Espadas (Ar) - Esfera Mental e Ouros (Terra) - Esfera Material.
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"Nenhum estudante jamais realizará qualquer progresso no desenvolvimento espiritual se saltar de um sistema a outro, utilizando ora algumas afirmações do Novo Pensamento, ora alguns exercícios de respiração a posturas meditativas da ioga, para prosseguir depois com algumas tentativas nos métodos místicos de oração. Cada um desses sistemas tem o seu valor, mas esse valor só é real se o sistema é praticado integralmente."
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