23/10/2014 - 13:4
23/10/2014 = 13/4
Apesar de não ser visível no nosso País, o eclipse solar ocorrerá de qualquer modo. Podemos ligar-nos a qualquer facto, pessoa ou situação (pois tudo é energia) sempre e quando quisermos. Na verdade, tudo é uma coisa só, embora este conceito seja difícil de apreender para muitos de nós.
Para se apreender este conceito tão vasto temos que ir sentindo através de diferentes experiências o que é isso de ser parte do Todo e do Todo ser parte de nós. Trata-se de um tema profundo e complexo, interessante e intrigante, mas não é disso que vos quero falar hoje.
O tema de hoje prende-se com o eclipse e com a numerologia deste dia 23 de Outubro.
Antes de mais vamos lá saber o que significa o termo “eclipse”.
“O termo é derivado do termo grego antigo ἔκλειψις (ékleipsis), do verbo ἐκλείπω (ekleípō), "deixar para trás", uma combinação do prefixo ἐκ- (ek-), das preposições ἐκ, ἐξ (ek, ex), "fora", e o verbo λείπω (leípō), "deixar".”
Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Eclipse
Ora, nem de propósito. O dia de hoje, 23/10/2014, quando calculado de acordo com os princípios da Numerologia é uma vibração 4, que resulta da redução de 13.
O 13 é um número muito importante, forte e vibrante (como aliás o são todos os números). No entanto, este é um número que para muitos ainda é considerado como de sorte ou de azar.
Na verdade ele não é nem uma coisa nem outra. Ele representa uma frequência, isto é, um determinado conjunto de vibrações ou ondas. Ora como se sabe, as ondas propagam-se numa cadência infinita produzindo um movimento que pode ser visível a olho nu ou não, dependendo de que tipo de onda se trata.
No caso dos números que estão presentes em tudo no nosso Universo tal como o conhecemos, passa-se a mesma coisa. O número de pétalas de uma flor é visível aos nossos olhos, mas o número que corresponde a um dia de calendário é algo um pouco diferente.
Bem, ele torna-se visível quando o escrevemos ou quando olhamos para ele num calendário, mas a verdade é que a frequência que ele emana é abstrata. Não podemos tocar, cheirar, agarrar nesse número/frequência, guardar na carteira e levar para casa. É algo que se aprende a sentir, a intuir…
Nada melhor para o fazer do que estudar as suas características aprofundadamente.
Assim, o 13 representa tanto a verticalidade, a rigidez, a vontade, a ação, a imposição, o ímpeto (1), como a flexibilidade, a criatividade, o prazer, a alegria, a força contida na capacidade de se dobrar, a capacidade de largar (3). Quando reduzimos o 13 (adicionando 1 + 3) obtemos um outro número que representa a essência do 13, que neste caso, claro, é o 4.
O 13 nos arcanos do Tarot representa simbolicamente a Morte. Foi (e ainda continua a ser para algumas pessoas) uma carta muito temida. De tal modo que durante muito tempo esta carta era conhecida como o Arcano Sem Nome, tal era o medo que as pessoas tinham de pronunciar o seu nome.
Mas a Morte anunciada pelo Arcano 13 que faz tremer os homens, não é a morte física. É antes uma Morte mais difícil de fazer… é a “passagem” do inconsciente para o consciente que faz tremer os mais ousados, os mais orgulhosos, os mais vaidosos, os mais poderosos… Essa morte é que é difícil de encarar, quanto mais de a viver.
E é isso que nos é pedido hoje em sintonia com o eclipse solar que nos pede para “deixar para trás” tudo o que já não nos faz falta. Larguemos as velhas roupagens que já não nos servem, que já não nos deixam respirar, que nos impedem de alcançar a nossa paz interior, que nos roubam o sorriso do rosto e a leveza do coração.
Sim, usemos as características do dia, usemos estas frequências, sintonizando a nossa mente/corpo e a nossa emoção com essas frequências regeneradoras, curadoras, purificadoras.
Sejamos verticais, verdadeiros, honestos, em relação ao que queremos efetivamente largar. Usemos a nossa vontade sem nos tornarmos rígidos ou inalcançáveis, mas antes flexíveis e alegres, cientes daquilo que estamos a escolher vivenciar.
Ah! Sim! Dá trabalho! Dá sim! Muito trabalho mesmo, mas é isso que representa o 4, resultado da redução de 13. Um trabalho criativo, digno de seres que começaram a despertar e que têm a consciência de que uma vez despertos já não podem mais voltar a adormecer. Sim, o processo é irreversível, pois a vida se encarregará de o mostrar e de formas bem nítidas, para que as dúvidas não se voltem a instalar.
Vamos viver este dia com muita alegria no coração, celebrando, cada um à sua maneira, com mais ou menos (ou nenhuns) rituais externos, mas com a certeza de que estamos em comunhão e em perfeita sintonia com o nosso coração, com o coração da Terra e com o coração da galáxia.
Eva Veigas