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Eva Veigas - Arqueologia da Alma

Numerologia Holística • Tarot Alquímico Ancestral • Rituais Xamânicos Orientação em processos de despertar, reconexão e cura profunda.

Eva Veigas - Arqueologia da Alma

Numerologia Holística • Tarot Alquímico Ancestral • Rituais Xamânicos Orientação em processos de despertar, reconexão e cura profunda.

12.10.25

13 de Outubro de 1917

O Milagre do Sol


Eva Veigas

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13 de Outubro.

Uma data gravada no coração espiritual de Portugal e do mundo.

Foi neste dia, em 1917, que milhares de pessoas se reuniram na Cova da Iria e testemunharam o que viria a ser conhecido como o Milagre do Sol. Um fenómeno inexplicável, uma experiência de fé coletiva, uma ponte entre céu e terra.

A última aparição de Nossa Senhora não foi apenas um acontecimento religioso: foi um sinal que apelava à abertura da consciência, um portal vibracional mais do que simbólico, um despertar do invisível perante os olhos do visível. Quer se acredite ou não.

Em 1917, a data 13/10/1917 somava 23, e o 23 reduzia-se ao 5.
Nesse dia, o 5 regia as energias e simbolizava mudança, movimento, libertação, revelação, quebra de limites e crenças humanas, conduzindo-nos a uma rota de abertura ao mistério. E o que aconteceu?

O céu “abriu-se”, as leis naturais foram desafiadas, o sol dançou diante do olhar do povo. O 5 manifestou-se em plenitude: rompeu a lógica, libertou a mente, trouxe um sinal que ultrapassava a razão. O 5 mostrou a sua face mais elevada: quando o espírito quer fazer-se ouvir, a matéria cede.

Hoje, 13 de Outubro de 2025, o regente volta a ser 5.
Mas desta vez, ele não nasce do 23, e sim do 14.

Para muitos, isto seria irrelevante. Para os numerólogos… é tudo.

O 23 é um número de revelação súbita, de movimento surpreendente, de intervenção “divina” no caos humano. É a mão invisível que tece o enredo. O 23 tende a produzir acontecimentos fora do controlo, milagres, coincidências impossíveis. Foi exatamente isso que o mundo viu em Fátima, naquele dia. O 23/5 pertence ao domínio do espanto, do imprevisível, do milagre.

O 14, por sua vez, é o número da Temperança, o Arcano XIV, a lâmina que nos fala da importância do equilíbrio: nem 8, nem 80.
É a arte de misturar opostos, de equilibrar céu e terra, de curar através da integração, num movimento cadenciado.

O 14 não explode – embora inaugure um período de grande transformação –, mas é uma transformação que acontece de forma orgânica, quase natural: ora por necessidade, ora por vontade ou desejo consciente de mudança. Implica adaptação progressiva, escolhas internas, rendição ao que precisa nascer.

Este 5 não precisa de rasgar os céus de forma dramática, porque sabe o quão importante é construir pontes subtis entre o humano e o divino. E, uma vez reconhecido este caminho de encontro com a divindade interior, não há recuo possível: o Homem, aquele que foi criado, une-se à própria Criação e recorda a sua natureza divina.

O 14 abre o coração com consciência, trazendo maturidade, alquimizando a jornada, promovendo cura em todos os níveis possíveis.

Naquele 13 de Outubro de 1917, o 5 surgia com um convite urgente: acordem, despertem, ganhem consciência!
Hoje, em 2025, o 5 chega como um apelo consciente: integrem. Já não há desculpas, já não é possível ignorar o que sabemos.

Naquele momento, limitámo-nos a assistir aos acontecimentos. Hoje, somos chamados a participar com coragem, com serenidade, com presença total, conscientes de cada escolha e de cada passo que damos no caminho.

Naquele dia, o milagre aconteceu diante dos olhos. Hoje, o milagre precisa acontecer dentro de nós.

O 14/5 pede-nos para sermos alquimistas espirituais: que saibamos misturar fé com ação, devoção com discernimento, espírito com humanidade, passado com futuro, para criar um presente mais lúcido.

A dança do Sol em 1917 foi um sinal exterior. A dança da consciência em 2025 é um eco que emerge do nosso interior.
O arquétipo é o mesmo, mas a qualidade mudou: do espanto para a sabedoria, do fenómeno para a compreensão e da visão para a integração.

Hoje, 13 de Outubro de 2025, é a nossa vez de provar se aprendemos.
Se somos capazes de transformar o milagre num modo de viver.

Porque o verdadeiro milagre não é ver o Sol dançar.

É dançar com ele. Conscientes, alinhados, presentes.

Eva Veigas 

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