Ano Pessoal 9 em 2018
O Ano Pessoal 9 em 2018 resulta da redução dos Números 18 ou 27. Portanto, quem está num ano Pessoal 9 receberá influência de um destes Números conforme a data do seu nascimento.
Em ambos os casos, trata-se, inevitavelmente, de um fecho, de uma conclusão, do encerramento de vários assuntos, do tempo de virar a página e começar a escrever um capítulo completamente novo.
O Número 9 é o selo com que marcamos o final de uma etapa. Porém, ele contém em si mesmo, as sementes do novo, que darão corpo ao novo ciclo, o qual terá início, para estes nativos, em Janeiro de 2019.
Porém, para que as novas sementes encontrem terreno fértil, é necessário limpar o tereno, cuidar dele, lavrá-lo, nutri-lo, e tudo isto é tarefa do 9, preparando-o bem para a nova sementeira. Todavia, é necessário todo este trabalho interno de separação do” trigo do joio”. O que é que ainda pode ficar e ser reaproveitado? O que é que tem qualidade? O que é que nos pode continuar a devolver oportunidades de crescimento? Onde é que poderemos continuar a doar-nos? E onde é que já não cabe o velho? O que é que já pode ser largado? E assim por diante.
Mas cuidado com este largar… Estamos a largar para nos vermos livres do que quer que seja, por incapacidade de lidar com isso?
Teremos de ter em consideração se estamos a fazer uma fuga para a frente, teimando em queimar etapas ou se estamos a desembaraçar-nos de algo porque temos medo de não ser capazes.
Ocorrem-me tantas outras questões que aqui teriam aplicação, mas fiquemos por aqui, para que não se torne exaustiva ou maçadora esta leitura.
No momento em que tomamos a decisão de largar é para o fazer na totalidade, com consciência, serenamente, agradecendo honestamente pela experiência, sem ironias, sem mágoas, sem virar as costas, pois isso representaria mais uma ilusão: é um largar sem largar; desprende-se uma parte, mas há um fio invisível a segurar outra parte ainda. Isto mostra que o processo não está concluído, não é um 9 selado, fechado, arrumado…
Esta é uma das razões que nos mostra a dureza e o amargo provocado pelas duras lições do Número 9. É uma derradeira lição, mas apenas para quem já fez muito trabalho nestas frequências e adentrou este portal sem nunca mais olhar para trás.
Para quem ainda não o fez, há sempre uma primeira vez, uma primeira oportunidade, um primeiro chamamento que se sente a ecoar desde a alma e que chega até nós como um murmúrio ou um sussurro…
18/9 – Um ano de colheita ao nível da materialidade, que tanto pode significar ganho como perda, êxito ou fracasso, glória ou falta de reconhecimento.
Em ambos os casos deve ser feita uma avaliação minuciosa de tudo o que plantámos, edificámos, construímos, destruímos, deixámos para trás e assim por diante.
Desta forma, poderemos usar bem a energia contida nestes números, a qual nos permitirá criar uma estratégia harmoniosa para o próximo ciclo. Uma estratégia que nos mantenha firmes no propósito interno, mas que não nos crie expectativas nem nos atire para o controlo das coisas, ou que nos diga: “isto deve ser desta ou daquela maneira”, ou “só faço se tiver a certeza de…”; uma estratégia que nos dê liberdade de ser, de usar a nossa intuição e de nos elevarmos acima da razão e da emoção. Uma estratégia diria, divina, vibrante, que agarra as oportunidades quando elas se materializam diante de nós.
27/9 – Um ano que nos permite um salto no desconhecido, que nos permite mergulhar nas profundezas do nosso ser, e que nos oferecerá a possibilidade de trazer à tona esse ser sensível, puro, conhecedor, experiente, sábio, inteiro…
Um ano que nos porá à prova em termos relacionais. É o tudo ou nada. Ou avançamos no processo criativo e o nutrimos, ou deixamos de “amamentar” as partes de nós que exigem atenção a toda a hora, que se comportam como crianças birrentas e chatas, que nunca estão contentes ou satisfeitas com brinquedo nenhum, que são implicativas, que têm o poder de criar dificuldade e incómodo.
É tempo de conversar com essas crianças e coloca-las no seu devido lugar. Fazer contratos e entrar num esquema de castigo e recompensa não é viável, pois logo essas partes de nós tratarão de criar cenários de culpa e castigo, para logo depois se comportarem muito bem, na esperança de receber a tão desejada recompensa.
O que fazemos com os outros, fazemos connosco e vice-versa, portanto é tempo de cuidar destas crianças, destas nossas partes, para que possamos abrir caminho, espaço e vazio dentro de nós mesmos, de modo a podermos aceder àquela parte do verdadeiro ser, que se descobre a cada momento, que possui a pureza e a inocência das crianças, mas que não se faz de ingénuo, tonto ou palhacinho.
Falemos agora dos pontos-chave deste ano pessoal 9.
O ponto forte deste ano pessoal é regido pelo Número 2 (redução de 20), enquanto o ponto fraco é regido pelo Número 2 (Número puro ou raiz).
Na realidade, trata-se do mesmo Número posicionado na mesma polaridade, mas em polos opostos e complementares. Traduzindo, para uma linguagem mais simples, poderíamos afirmar que se trata de um 2 positivo e de um 2 negativo.
O que está em evidência é a constelação numerológica do 2, constituída pelo próprio 2, pelo 11 e pelo 20 (entre outros números secundários, como o 29 ou o 38).
Na realidade o caracter positivo do 2, acentua-se aqui, e apenas no contexto deste ano particular, na medida em que este é um ano que nos catapulta para um momento de redenção interna, um momento de harmonização de conflitos internos, de resolução de dilemas tanto internos como externos, por isso é muito importante regenerar a carga de juízos e de criticas que lançamos sobre nós e sobre os outros.
Essa postura poderá trazer leveza e discernimento interno, dispondo-nos ao novo de uma maneira nunca antes experimentada ou sentida.
O carácter negativo do 2 conduz-nos às águas paradas, estagnadas, que trazem morte e decomposição dos tecidos internos mentais, provocadas pelas nossas emoções ressabiadas, pela nossa postura arrogante que nos distancia de nós mesmos e dos outros, do mundo e do Amor, do colectivo, da união entre tudo e todos, que nos desagrega e nos exclui da malha maravilhosa que a todos acolhe, nutre e abraça
Eva Veigas