Ano Pessoal 7 em 2018
O Ano Pessoal 7 em 2018 resulta da redução dos Números 16 ou 25. Portanto, quem está num ano Pessoal 7 receberá influência de um destes Números conforme a data do seu nascimento.
Em ambos os casos trata-se de um ano de introspeção, onde o silêncio e a quietude são absolutamente necessários. Há no entanto que considerar que o ser humano não é uma ilha isolada, e mesmo respeitando os seus próprios limites precisará sempre de criar pontes com outras ilhas e com outros continentes.
Os relacionamentos são necessários e importantes, na medida em que nos devolvem material suficiente para podermos trabalhar em nós muitas arestas internas e externas, sem no entanto nos diluirmos neles e sem, obviamente, perder a nossa identidade.
Uma tendência para nos afastarmos subitamente ou nos isolarmos excessivamente poderá trazer mais prejuízo do que benefício, além de poder conduzir a estados depressivos e antissociais.
No entanto, há que ter em conta que em determinadas situações pode ser muito importante, e deveras necessário, retirarmo-nos o tempo necessário, do mundo, com o intuito de nos aproximarmos mais de nós, por causa da nossa profissão ou por qualquer outro motivo que a isso nos obrigue.
O 7 é um Número que rege a Mente e o Espírito, portanto é no domínio do Elemento Ar que ele se sente à vontade. Por isso mesmo tem tendência para pensar demasiado perdendo-se no emaranhado profundo da mente, caso não esteja ainda habituado a usar a mente para o propósito que ela serve.
Sempre que nos deixamos guiar exclusivamente pela mente, o resultado é desastroso, pois não há nada que nos afaste mais do amor que existe em nós do que optar por tornar a mente o nosso guia e mentor. É como se pedíssemos a um cego, surdo e mudo que nos conduzisse pela vida fora.
O sétimo ano de um ciclo de 9 costuma ser indicador de um tempo reservado a uma paragem propositada, de modo a poder avaliar o caminho percorrido até aí. É um tempo de maturação e de crescimento, mas também de duras provas para quem aspira alcançar metas mais elevadas e nobres.
16/7 – Um ano que coloca em evidência o plano dos afetos e de todo o tipo de relacionamentos, o que inclui o parceiro/a, a família, os filhos, o mundo do trabalho, a vida em sociedade, etc., espelhando em nós o que necessitamos de aprender a esse respeito, mas de uma forma mais responsável, mais crescida e amadurecida, evitando cair nas mesmas armadilhas de sempre.
É que nem sempre estamos a ver as várias perspetivas sobre um qualquer acontecimento, aliás, na maioria das vezes, vemos apenas através da nossa própria perspetiva, da nossa própria lente, a qual, está tantas vezes distorcida, suja e desfocada.
É tempo de aprender que envolvermo-nos com os outros, comprometer-nos seriamente num relacionamento, qualquer que ele seja, implica comprometer-nos connosco, sem que isso tenha que ser forçosamente assustador ou constrangedor.
Se não nos propusermos fazê-lo, correndo todos os riscos que isso implica nunca chegaremos a saber o que é estar de facto num relacionamento: o que significa crescer a dois, o que implica constituir uma família, o que é ser umas vezes o forte pilar que não abana e outras vezes cair nos braços de alguém em busca de conforto e compreensão, e assim por diante.
Quem não se acercar de si mesmo dificilmente se acercará dos outros e vice-versa.
25/7 – Um ano que devolve liberdade de movimentos, devido à sua proposta constante de transformar conhecimentos adquiridos através da experiência, em refinada e profunda sabedoria. As mudanças que um ano com estas características pede, envolvem e exigem uma total presença da nossa parte, uma total atenção, o que implica estarmos bem despertos, bem conscientes de tudo o que acontece dentro de nós, especialmente o que é provocado pelos acontecimentos exteriores.
Observar o que sucede dentro de nós, implica observar imóvel, em total quietude, as reações imediatas ao evento exterior, quer elas sejam muito ou pouco evidentes. Desde uma leve ruborização na face até uma explosão de raiva, desde um formigueiro no estômago até ao ataque de choro, desde um arrepio no corpo até à rendição total.
Para além disto temos ainda a considerar o ponto forte deste ano pessoal 7 que é influenciado e regido pelo Número 9, o que proporcionará uma boa aliança entre estas duas vibrações e que, na prática nos permitirá levar o nosso nível de consciência a um ponto mais elevado, e que ainda não tínhamos experimentado.
Estas energias abrem caminhos para que nos debrucemos sobre a importância dos valores e princípios sob os quais regemos a nossa vida e dos quais não abdicamos. E tudo isso está certo. Mas é hora de os revermos, um por um, buscando compreender de onde nos surgiram, como chegaram até nós e através de quem.
É tempo de entrar em contacto com essas verdades e esses princípios herdados, quer tenham sido passados à força ou não e sentir se tudo isso se encaixa no nosso novo eu, se tudo isso foi adquirido por nós com perfeita consciência ou se somos apenas o espelho dos nossos pais, da nossa família, da nossa cultura, etc.
É tempo de sentir e reconhecer o que é efetivamente nosso e caso não haja nenhum tipo de identificação, é bom recordar que temos poder suficiente para nos reinventarmos, para nos reconstruirmos e para criar um sistema de valores e princípios completamente novo e mais ajustado e adequado à nossa nova condição e consciência.
Por outro lado, teremos de enfrentar o ponto fraco deste ano pessoal 7 que é regido pelo Número 4, o que demonstra a importância de sermos coesos, coerentes sabendo que a nossa vida deve assentar em sólidas bases internas.
O 4 como ponto fraco indica que será muito difícil manter o foco permanentemente apontado ao que é deveras importante, útil e prioritário, num ano que nada tem de concreto. Tudo é vivido num nível muito abstrato, onde predomina o Ar, que leva e traz informação, que deve ser passada a pente fino, pois só o que interessa deve permanecer, tudo o resto pode seguir o seu caminho.
Eva Viela Veigas