Ano Pessoal 6 em 2018
O Ano Pessoal 6 em 2018 resulta da redução dos Números 15 ou 24. Portanto, quem está num ano Pessoal 6 receberá influência de um destes Números conforme a data do seu nascimento.
Em ambos os casos trata-se de um ano de amadurecimento e crescimento no plano das responsabilidades, deveres e obrigações, sobretudo a nível familiar, sem descurar contudo, as suas próprias necessidades e prioridades.
O desafio encontra-se na busca desse equilíbrio, que deve ser bem gerido a fim de restaurar velhas feridas emocionais, resgatando desse modo mais poder pessoal e mais poder de decisão, o que certamente lhe devolverá a possibilidade de redesenhar a sua vida, os seus projetos e as suas ambições.
Na verdade, não lhe faltarão cenários onde poderá colocar em prática tudo o que aprendeu acerca desta esfera da vida, e onde, com toda a certeza, poderá continuar a aprender e a experimentar novas formas de lidar com esta questão.
15/6 – Este será um ano voltado para a busca de respostas internas, o que envolve pesquisar, ler, investigar, escavar…
De início, o impulso fogoso do 5 pode levá-lo a agir por mera curiosidade, mas com o tempo essas ações tornar-se-ão um verdadeiro prazer. Pode ser avassalador descobrir que ‘pôr as mãos na massa’ é a melhor forma de crescer e evoluir. Este é um momento para integrar conhecimentos e não para os acumular como uma enciclopédia. Conhecimento sem articular a sabedoria com a experiência, não tem qualquer validade – limita-se a ocupar espaço!
Um ano 15/6 revela uma necessidade de buscar e/ ou de reaprender a obter prazer nas mais pequenas coisas e de recuperar a alegria de viver, expressando-se e exprimindo-se de forma natural e espontânea, sem sentir qualquer culpa ou peso.
O direito natural e a capacidade de sentir prazer foi distorcido ao longo dos séculos, a partir do momento em que o prazer foi confundido com pecado. Desde então, as pessoas lutam consigo mesmas na tentativa de não pecarem, afastando-se cada vez mais de si mesmas, como se ter prazer na vida fosse de facto um grande mal.
Ora, aqueles que estiverem sob a influência deste Número, têm aqui uma oportunidade maior para poderem fazer as pazes com esta área sensível da sua vida, a qual pode implicar muito trabalho árduo, visto que terão de lidar com os aspetos negativos do seu sistema de crenças pessoal.
Devem aprender a fluir, não se prendendo a conceitos pré-fabricados pelas suas mentes ou aos de outras pessoas. Dado que o 6 se sente à vontade estabelecendo relações em grupo, deve aprender a estar no grupo sem perder a sua própria identidade. Caso isso tenha sucedido, deve trabalhar no sentido de resgatar a sua individualidade e autonomia em relação aos outros, de modo a não se sentir invisível, inútil ou dispensável, mas sempre escolhendo vias onde caibam a amabilidade e a doçura, caso contrário poderá ativar os processos destrutivos e aguerridos do 5 que só lhe trarão dificuldade e amargura.
24/6 – Um ano desta natureza confere aos seus nativos, a necessidade de criar uma certa estabilidade, uma certa reordenação das suas vidas num ou em diversos sectores, o que poderá implicar uma certa reorganização pessoal e/ou profissional.
É evidente que se trata de um ano trabalhoso, pois reorganizar uma ou mais áreas da nossa vida, sempre se nos depara bastante complexo e avassalador, pois requer muita autodisciplina, muita concentração e muita necessidade de pré-estabelecer determinadas regras para posteriormente cumpri-las, se queremos obter determinado propósito ou objetivo na vida.
Também é necessária grande dose de sensibilidade da nossa parte, dado que qualquer movimento nosso influencia, quase de certeza, as mais diversas relações estabelecidas com as pessoas que fazem parte da nossa vida (quer gostemos delas ou não).
Por este motivo é importante ir com calma, trazendo harmonia a todo e qualquer tipo de conflito mas evitando fugir dele, uma vez que este ano traz consigo a possibilidade de nos tornarmos excessivamente rígidos, pois poderemos optar por condutas demasiado severas e hostis em relação a nós mesmos e consequentemente aos outros, o que poderá tornar os nossos dias em autênticas batalhas emocionais, tanto internas quanto externas.
Para evitar este tipo de situação há que recorrer sempre ao diálogo, à escuta ativa e acima de tudo evitar permanecer cair na armadilha da reatividade, pois sempre que “(re)-agimos”, perdemos a condição natural da nossa espontaneidade, perdemos a possibilidade de escolher não agir e passamos a agir de forma condicionada, respondendo ao estímulo externo lançado pelos outros.
Desta forma, este ano pretende ser uma plataforma estável para podermos regressar à nossa condição natural, onde a não-exigência e a não-obrigação serão os principais aspetos a ser tomados em conta à medida que formos tomando consciência do tanto que precisamos de amadurecer e crescer.
O ponto forte deste ano pessoal 6 é influenciado pelo Número 8, o que proporcionará um imenso crescimento interno, aumentando as nossas possibilidades de êxito e sucesso nas mais variadas áreas. O 8 é o Número responsável pela exacerbação de todo e qualquer evento, pelo que há que ter um certo cuidado, para não empolar demasiado os acontecimentos, pois logo que a sua influência termine, tudo voltará à “normalidade”, e, nessa altura, poderemos sentir-nos um pouco abalados, frustrados ou mesmo desanimados perante a vida, os outros, ou nós próprios.
O ponto fraco deste ano pessoal 6 é regido pelo Número 5, o que demonstra a necessidade de respeitarmos o encadeamento interminável dos ritmos da vida, os altos e baixos, os triunfos e os insucessos, os êxitos e os fracassos das nossas intenções, dos nossos empreendimentos e do resultado dos mesmos.
É preciso aprender a escalar a montanha, a permanecer no pico, a descer a montanha e a permanecer no vale, usufruindo de cada uma dessas fases, aprendendo com cada uma delas, compreendendo que cada um desses momentos nos proporciona novas descobertas, novas oportunidades, novos estados de ser. É preciso entender que nenhuma é igual à outra e que é aí que reside a maravilha, o milagre, a experiência de estar vivo e presente nesta realidade.
Esta é só e apenas mais uma das muitas realidades que existem e nós estamos aqui e agora para aprender acerca da escalada desta montanha particular que é a nossa existência na Terra.
Eva Veigas