Ano Pessoal 4 em 2018
O Ano Pessoal 4 em 2018 resulta da redução dos Números 13 ou 22. Portanto quem está num ano Pessoal 4 receberá influência de um destes Números conforme a data do seu nascimento.
Em ambos os casos trata-se de um ano destinado à criação (ou à restauração ou regeneração), ao desenvolvimento, ao crescimento e ao empoderamento de uma sólida estrutura interna.
Os 4 lados formam uma figura geométrica que nos devolve uma sensação de segurança, de firmeza e de confiança para poder edificar qualquer construção que julguemos conveniente nesta etapa da vida.
O 4 harmoniza, equilibra e devolve a ordem perdida, ajudando-nos a manter o foco no que é deveras importante e exequível.
O 13/4 – Será um ano mais agitado, mas que promete uma profunda regeneração. A necessidade de ultrapassar velhas dificuldades e de curar velhas feridas fará com que se movam no sentido de uma transformação interna potente, que lhes devolverá uma liberdade há muito perdida.
Serão capazes de encontrar soluções geniais e de aplicabilidade prática, para problemas e questões que julgavam impossíveis de resolver. Poderão tornar-se mais organizados e disciplinados e pretender efetuar algumas mudanças básicas, como por exemplo, na alimentação, ou passar a integrar o desporto na sua vida, o que lhes permitirá abandonar maus hábitos adquiridos no passado.
Serão movidos por uma força inexplicável e dificilmente perderão o rumo, a não ser que caiam na preguiça, na indolência e se agarrem a uma atitude de vitimização, o que os levará sem dúvida a adiar a sua própria vida.
O 22/4 – Será um ano virado para realizações práticas, concretas, o que poderá incluir mudanças radicais a nível profissional. Poderá haver uma mudança de carreira ou profissão. Para quem está a estudar poderá escolher uma área diametralmente oposta àquela que tinha decidido anteriormente. Claro que tudo isto gera (ou poderá gerar) uma sensação muito desagradável ou desconfortável, pois é como se de repente a sua vida ficasse do avesso. Este tipo de mudança implica uma reorganização de base, uma reestruturação a todos os níveis que colocará à prova a sua capacidade de lutar por aquilo que realmente deseja. É a chamada prova de fogo. Ou se tem essa capacidade de persistir, batalhar e ser determinado em relação às suas verdadeiras intenções ou se experimentará um amargo de boca e um forte sentimento de frustração, tristeza, desmotivação e impotência.
Portanto, será necessário e vital, eu diria, que estas pessoas não percam de vista o seu centro, mantendo aceso o foco iluminador dos seus desejos e intenções, e não se afastem daquilo que é neste momento a sua prioridade – elas mesmas!
O ponto forte deste ano será regido pelo Número 6, o que lhes permitirá fazer escolhas mais conscientes, mais amadurecidas, mais firmes, e que considerarão não só o seu próprio bem (o seu bem pessoal), mas também o bem maior (da família, por exemplo).
Todos sabemos como determinadas decisões podem afetar as pessoas que, dependendo de nós direta ou indiretamente, nos são mais próximas, o que obviamente afetará também, e por consequência, a nossa disposição, serenidade, alegria, bem-estar, determinação, etc.
O 6 é por excelência o Número que se ocupa do lar, da família, dos amigos, da comunidade, da sociedade, enfim do amor e da amizade que une as pessoas, e portanto como ponto forte do ano pessoal 4, pode-se afirmar que prevalecerá a escolha que trouxer maior benefício para todos os envolvidos.
Claro que para que isto suceda teremos de ser fortes e firmes no que toca às nossas escolhas e não hesitar só porque não agradamos a todos. No entanto, teremos de aprender também a ser flexíveis e justos e a usar o bom senso de modo a que todos possam colher o máximo de benefício da situação.
Além disto, é conveniente recordar que o 6 é um incentivador e um impulsionador, no que toca a transformar hábitos ruins e nocivos em hábitos e comportamentos saudáveis, devolvendo um estilo de vida mais adequado, a quem está a trabalhar nos pilares ou bases psicológicas, morais ou mentais que sustentam o seu edifício interno.
Já o ponto fraco deste ano recai sobre o 7, o que poderá complicar um pouco este ano 4, dado que sendo mal gerido poderá colocar demasiado foco nas dificuldades que irão surgindo e como o 7 rege o plano mental, os indivíduos que estão sob esta influência poderão sentir-se compelidos a pensar em excesso, em vez de partirem para a ação, pois sentem que a tarefa que está diante deles é demasiado grande, complexa ou impraticável.
Ao colocar demasiadas dificuldades e filtros negativos perante a realidade, acabam por ser engolidos por pensamentos e sentimentos turvos e distorcidos que lhes toldarão a visão e o bom senso.
Existe ainda uma forte tendência para se isolarem ou desistirem dos projetos que têm em mãos, por esgotarem a sua maravilhosa energia criativa, pensando demasiado, criando cenários horríveis onde tudo correrá mal e onde eles farão má figura.
O 7 no seu aspeto negativo peca pela mania da perfeição, o que na maioria das situações, se não mesmo em todas, acaba por atrapalhar a sua vida, devido ao grau de exigência que têm para consigo próprios.
Este ponto fraco aponta ainda para uma possível crise de fé que se poderá apoderar das suas vidas em qualquer momento do ano. Pode surgir (devido às mudanças internas que irão sucedendo ao longo ano) um novo olhar sobre as circunstâncias da vida, e de repente nada fazer sentido.
Pode ser potencialmente perigoso, se a pessoa estiver com uma tendência depressiva, isolando-se excessivamente do mundo, matutando demais sobre os mistérios da vida, mergulhando, por exemplo, numa via mística, espiritual, sem o devido acompanhamento.
Na vida tudo deve ser feito com conta, peso e medida ou correremos o risco de gerar uma catástrofe com consequências muito negativas e desastrosas para nós e eventualmente para os outros.
Finalmente, cuidado com todo o tipo de fanatismos religiosos, políticos ou de qualquer outro cariz, pois o 7 não trabalhado, não amadurecido, com poucos conhecimentos, mas muito convicto das suas certezas absolutas, é terreno fértil para discussões acesas e perigosas.
Eva Veigas