Ano Pessoal 2 em 2018
O Ano Pessoal 2 em 2018 resulta da redução dos Números 11 ou 20. Portanto quem está num ano Pessoal 2 receberá influência de um destes Números conforme a data do seu nascimento.
Em ambos os casos trata-se de um ano de germinação, de crescimento lento e praticamente invisível. É preciso paciência, prudência e sensatez, bem como calma e serenidade, ao que se acrescenta uma boa dose de confiança e de amor-próprio.
O 11/2 - Para quem estiver a viver um ano 11 a impaciência, o desejo de acelerar o próprio processo, a rapidez com que pretendem arrumar e concluir os seus assuntos, pode ser altamente prejudiciais, pois irão, com toda a certeza (querer) queimar etapas.
É certo que quem estiver sob a influência do 11, estará ressoando com o ano universal 11, mas isso não significa que tudo sejam rosas, pois os dois 11s produzirão forças contrárias, o que poderá devolver uma sensação de esmagamento, de impotência e consequentemente, a atingir elevados níveis de frustração.
Evidentemente, trata-se de um ano especial, onde a responsabilização pela própria vida e pelas sucessivas decisões e ações estará na ordem do dia. É um ano de maturação e de crescimento em múltiplas direções o que certamente não lhe deixará muito tempo para relaxar. Fique atento às oportunidades que podem surgir apenas uma vez, não voltando tão depressa a repetir-se.
O 20/2 – Trata-se de uma energia mais lenta e mais densa em relação ao 11 que é muitíssimo mais acelerado, arrojado e ousado, original e altamente criativo, o que em muitos casos vai tornar a vida difícil àqueles que viverem este ano sob a energia do Número 20, principalmente quando o tema é tomar decisões que impliquem mudanças bruscas de direção, pois a tendência é para hesitar, não exatamente no momento de decidir, mas sim no momento de agir.
Permanecer na humildade é outro dos aspetos que melhor definem a proposta deste ano 2. Talvez se atentarmos numa das características mais belas do Elemento Água, não necessitemos de maiores explicações. A Água corre sempre para baixo em direção ao mar, contornando toda a espécie de obstáculos. Talvez seja este seja o exemplo que melhor ilustra a capacidade de permanecer na humildade que nos é dado observar. Aprendamos pois com a Água a contornar os problemas e as dificuldades em vez de nos rebelarmos e indispormos.
O ponto forte deste ano será regido pelo Número 4 o que revela uma capacidade especial para transformar as bases onde a nossa vida assenta e sobre as quais se ergue o nosso edifício interno, sendo esta a chave para lidar com os aspetos mais difíceis do ano.
É tempo de cuidar das estruturas do templo interno, pois se elas se tornarem fracas e pouco estáveis o edifício poderá desmoronar e, como sabemos, reerguermo-nos dos escombros e das cinzas, qual fénix renascida, é sempre um processo muito mais penoso (embora, muitas vezes essencial, para que a verdadeira metamorfose ocorra).
Ora esta transformação exige uma grande quantidade de mudanças de forma continuada e progressiva, onde a dificuldade será manter o foco naquilo que realmente é importante e vital para nós. Ajustamentos ao longo do ano serão forçosos e necessários e isso exigirá a criação de novas rotinas, que melhor se adequem à nova realidade a ser experimentada.
É que o ano anterior exigiu bastante entrega. As escolhas que foram feitas, e as decisões que foram tomadas, precisam agora de ser respeitadas e cumpridas. Por este motivo é importante criar mais estabilidade, o que permitirá renovar certas áreas da vida que necessitam de purificação e revitalização.
O ponto fraco do ano é regido pelo Número 9 e como ponto fraco ou negativo, é talvez o que reúne um maior número de aspetos difíceis de gerir. Um deles é a ilusão. A ilusão é uma das principais armadilhas que experimentamos nesta existência, e ela está presente na vida de todos nós. A ilusão do poder, a ilusão do controlo sobre as situações e sobre os outros, a ilusão acerca das riquezas materiais, etc.
Neste caso concreto, o 9, como ponto fraco ao longo de um ano pessoal 2, chama a atenção para a ilusão provocada pela falta de integridade e de coerência internas.
Se souber aproveitar a energia que corre a seu favor ao longo do ano, nomeadamente, aquela referida no ponto forte do ano, e a trabalhar afincada mas progressivamente, poderá colher muitos benefícios, sendo que o principal, talvez seja mesmo a possibilidade de começar a sair da ilusão.
Não basta adotar uma postura meditativa e refletir acerca dos nossos comportamentos e atitudes, é preciso também, perante as mais diversas situações que se nos apresentam diariamente, ir transformando e colocando em prática pequenos movimentos, alterando aqui e ali alguns comportamentos, ajustando e flexibilizando as nossas atitudes, a forma como falamos, como nos expressamos, como mostramos aquilo que pretendemos.
Lembremos que o 2 corresponde justamente ao Princípio Feminino Universal e que por isso mesmo é o elemento que se recolhe, que se retrai, que se contém, mas apenas para receber, pois esse é o seu esplendor. É nele que reside a conceção e gestação da vida. É nele que as Águas primordiais se fundem com o Fogo inicial para produzir a vida.
É a prática regular e progressiva de efetuar mudanças que nos devolve ou nos aproxima mais da realidade e consequentemente nos afasta da ilusão de querer controlar a vida.
A impaciência, a pressa, a precipitação, a agitação, a impertinência são obstáculos gigantescos ao pleno fluir da vida, que acontece num movimento encadeado, sem que o possamos controlar. Aprender a respeitar os ritmos e os ciclos da vida, os contrastes, os opostos e os complementos, faz parte do vasto programa de lições para os humanos, que são por natureza teimosos, obstinados e intransigentes.
Já diz o povo que a pressa é inimiga da perfeição ou que devagar se vai ao longe. Mas a sabedoria popular, embora esteja disponível gratuitamente para todos nós, é muitas vezes ignorada, subestimada e mesmo desprezada. Pois talvez este seja o momento de atentarmos nas nossas heranças, naquilo que nos foi deixado pelos nossos antepassados, aceitando que uma grande parte desses ensinamentos, nos ajudaria a melhor superar uma grande parte dos nossos desafios, porquanto a maioria deles são essenciais e básicos para bem viver.
Por este motivo o ano propõe que qualquer aprendizagem, sobretudo no que diz respeito a desenvolver algum tipo de habilidade ou competência, deva ser feito de forma gradual e progressiva (embora com empenho e entrega), porém sem pressa ou impaciência.
Eva Veigas